terça-feira, 10 de maio de 2011

Causa da degradação dos solos

      Ao longo dos anos, o Homem é cada vez mais responsável por ser o principal modificador dos solos. A utilização destes para diferentes necessidades tem contribuído enormemente para a sua degradação.

      Ciclo hidrológico: o ciclo da água ou ciclo hidrológico refere-se à troca contínua de água na hidrosfera, entre a atmosfera, a água do solo, águas superficiais, subterrâneas e das plantas.

       Evapotranspiração: usa-se este termo como combinação da quantidade que evapora do solo da que é libertada pela transpiração das plantas, dado que não é possível distingui-las.

Fig.1-Ciclo da Água 

Reflexão:

       A degradação do solo constitui um grave problema a nível mundial. O solo é um recurso natural finito, o tempo necessário para a sua formação é demasiado longo para compensar as perdas que normalmente ocorrem.
       O ciclo hidrológico é de um modo simples, a circulação continua da água dos oceanos para a atmosfera, da atmosfera para a crusta continental e desta para os oceanos. O ciclo hidrológico é movido pela energia solar e pela força de gravidade, no qual a atmosfera tem uma ligação fundamental entre os oceanos e os continentes.


Recursos hídricos subterrâneos nos Açores



Fig.1 Recursos hídricos subterrâneos nos Açores

Reflexão:

       Neste tópico tentamos dar a conhecer um recurso hídrico subterrâneo em Portugal, e neste caso nas ilhas dos Açores.
       Na imagem a cima consegue-se perceber nitidamente o ciclo da água, passando por várias fases, até chegar ao ponto em que partiu, ou outro.
Para perceber a parte teórica relativa ao ciclo hídrico nos Açores clique no link em cima.



quinta-feira, 5 de maio de 2011

Exploração e modificação dos solos

       Solo: é todo o material solto, móvel, com uma espessura variável, que se localiza na interface da rocha sã com a atmosfera.

       Pedosfera: película muito fina da superfície terrestre, onde a litosfera, a atmosfera, a hidrosfera e a biosfera se sobrepõem e interactuam.

                                                Fig.1 - Solo Horizontal 

No estudo de um solo podemos considerar três fases da matéria: uma fase sólida (50%), uma fase líquida (25%) e uma fase gasosa (25%).

       Fase sólida: é constituída por minerais e restos orgânicos. Considera-se a existência de uma fracção mineral e uma fracção orgânica, constituída por um tipo de matéria particular designada por húmus.

       Fase líquida: esta fase é essencialmente formada pela água que se infiltra no solo ou ali originada. O teor em água depende de factores, como o clima, o relevo, a cobertura vegetal, a porosidade e a capacidade de retenção de alguns elementos constituintes da fase sólida.

       Fase gasosa: é constituída, em grande parte, pelo ar e por outros gases ali libertados.

       Pedon: bloco tridimensional do solo, é o menor volume de solo que expressa todas as características do solo. Um pedon é normalmente caracterizado por um perfil, perfil do solo, onde é identificável os horizontes do solo.

       Pedologia: ciência que estuda os processos intervenientes na formação dos solos, bem como os factores no âmbito da dinâmica externa que estão envolvidos na génese do solo (pedogénese).

Reflexão:

       É deveras importante o conhecimento de qualquer solo que seja para posterior construção de edifícios ou de campos de cultivo, para isso e necessário saber o que se encontra no solo e se é apropriado para os nossos fins.
       Ao conjunto de horizontes do perfil do solo constitui o solum, com a excepção da rocha-mãe que se encontra parcialmente alterada no fundo do perfil do solo.
       Os processos da pedogénese conduzem a uma diferenciação de camadas mais ou menos paralelas à superfície do terreno, formando os horizontes do solo a partir de transformações mais ou menos complexas.


http://w3.ufsm.br/fisica_e_genese/Graduacao/Tansparencias/Rochas_Antonio/MorfologiaSPAImoificado.pdf

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Impacte de actividade mineira/remediação

       Escombreira: zona de depositamento de ganga, material estéril.

       Estes depósitos podem originar graves impactes no ambiente, chegando mesmo a contaminar as águas e os solos.

De vários impactes negativos vamos agora referir alguns:
- Poluição da atmosfera (gases e poeiras);
- Poluição sonora;
- Contaminação das águas e solos;
- Impactes a nível da paisagem;
- Modificação de fauna e flora;

Fig.1-Poluição da exploração de recursos geológicos


      Hoje em dia em Portugal verifica cada vez mais o abandono de minas, isto estraga cada vez mais as paisagens portuguesas mas, nem todos os casos são de impactes negativos. Em Portugal temos um exemplo de reconstituição de uma mina abandonada, o estádio do axa (S.C de Braga).


Reflexão:

Como podemos ver a exploração mineira é bastante prejudicial para o meio ambiente, polui bastante. Também se sabe que muitas minas deixam de ser rentáveis e ficam ao abandono, 
facto que é cada vez mais frequente no nosso país.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Recursos Minerais

      São concentrações de rochas e minerais na crusta terrestre que pode ser explorado.Estes são considerados não renováveis, pois demoram muito tempo a serem produzidos. Os existentes actualmente na terra foram produzidos por processos dinâmicos terrestres ao longo de milhões de anos.
Fig.1- Rochas e Minerais

        Os recursos minerais podem classificar-se em:
  
       Recursos minerais metálicos: Os recursos minerais mais abundantes são: o cobre (Cu), o alumínio, o zinco , o ferro e o chumbo por outro lado, o ouro, a prata (Ag), e a platina são os mais escassos na Natureza. Quando estes elementos químicos se encontram concentrados em determinados locais, com um teor várias vezes superior ao clarke, poderemos estar na presença de um jazigo mineralO material que, num jazigo mineral, é aproveitável designa-se por minério. O material que, no mesmo jazigo mineral, é rejeitado designa-se por ganga.
     
    Recursos minerais não metálicos: Estes recursos são relativamente abundantes na Natureza. Constituem para as sociedades modernas, substâncias que devem ser consideradas, como bens de primeira necessidade. Assim, mesmo sem o Homem se aperceber, materiais como as areias, o granito, o basalto ou o mármore são fundamentais para o seu bem-estar.
                                                    Fig.2-Minerais

      Portugal é um país relativamente rico em recursos minerais não metálicos, estes assumem particular importância, como materiais de construção e de ornamentação, nomeadamente o xisto, o granito, o basalto, o mármore, o calcário, as areias e as argilas.  No que diz respeito aos minérios metálicos, Portugal exporta enormes quantidades de cobre e estanho (jazida de Neves Corvo que se encontra na conhecida faixa piritosa). Contudo, existem também outras reservas, que poderão ser exploradas caso o panorama internacional se modifique.

O nosso país também possui regiões uraníferas, este tipo de mineral é muito importante, pois através deste pode-se criar energia eléctrica. As regiões uraníferas em Portugal continental são:
→ Douro e Trás – os – Montes
→ Beiras ou Centro
→ Alto Alentejo

E actualmente para que servem estes recursos?
  
   Certamente ainda não demos conta mas, as sociedades, estão completamente dependentes dos recursos minerais. Pois, objectos e certos materiais nessecitam ou são minerais. Repara:
→ Vidro – No seu fabrico utilizam-se areias siliciosas;
→ Relógios – utiliza-se um mineral designado quartzo para o fabrico de alguns relógios;
→ Cobaltite – extrai-se o cobalto que é utilizado na radioterapia;
→ Uma mistura de columbite tantalite, é essencial no fabrico de videojogos;
→ Volframite – é um minério de volfrâmio e tungsténio, em que este devido ao seu elevado ponto de fusão é utilizado para o fabrico do filamento de lâmpadas incandescentes.
→ Halite – sal que utilizamos diariamente na cozinha.


                                                     Fig.3- Utilização dos Minerais

Como se extraem os recursos minerais e quais as suas consequências?

A extracção de recursos minerais dá-se principalmente sobre dois processos:

 → Exploração a céu aberto – normalmente são retirados recursos não metais e rochas ornamentais, estes alteram em muito a paisagem quer na remoção de árvores, quer nas grandes depressões que ficam após da retirada das rochas ornamentais, para minimizar esse impacto frequentemente enche-se essas depressões com solo o que não é 100% eficaz.



→ Explorações subterrâneas – em que são retirados os recursos metálicos, há a abertura de galerias no interior da terra, para isso há um abate da vegetação local mas, o mais preocupante como já foi referido quando há exploração do minério este vem sempre acompanhado com material que não tem valor económico que é designado por ganga, que é acumulada no exterior da mina formando as escombreiras, estas são prejudiciais ao meio ambiente pois contêm metais pesados que para além de poluírem o solo pode também contaminar os aquíferos.
                                                 Fig.6-Escombreira
               



Reflexão:

Como podemos ver a exploração mineira é bastante prejudicial para o meio ambiente, polui bastante. Também se sabe que muitas minas deixam de ser rentáveis e ficam ao abandono, facto que é cada vez mais frequente no nosso país. 


quarta-feira, 27 de abril de 2011

Exploração de recursos geológicos

       Esta exploração tem levado a grandes alterações a nível ambiental. Devido ao desenvolvimento positivo das novas tecnologias cada vez se torna mais fácil explorar o planeta e os seus recursos, o que leva a um aumento dos impactes negativos e a um rápido esgotamento desses recursos.

Fig.1-Recursos Geológicos

Recursos geológicos – materiais que o planeta fornece á população.


Reflexão: 

      Devido á grande exploração destes recursos que o planeta nos fornece tem-se notado uma grande diminuição destes. Cada vez mais o Homem tem mais possibilidades/formas de explorar os recursos geológicos, mas se não parar chegara ao limite do nosso planeta.


quarta-feira, 23 de março de 2011

Pegada Ecológica

clique ----»   O que é a Pegada Ecológica?


Fig.1- Pegada Ecológica

clique--------»  Calcule a sua pegada !


Reflexão:
      A pegada ecológica resume-se ao que cada um de nós consome de recursos naturais fornecidos pelo nosso planeta a Terra, a pegada ecológica foi criada para nos ajudar a perceber o que precisamos da Terra  para suportar o nosso estilo de vida.



sábado, 19 de março de 2011

Aquecimento global

    Ao longo dos anos ocorreu um grande crescimento da população o que levou a uma grande pressão no ambiente. Devido ao avanço tecnológico o Homem tem a capacidade de transformar o meio, levando a proliferação ambiental.

    Impacte ambiental – Alterações originadas no meio por acção do Homem.
    
    O Homem cada vez esgota mais os recursos energéticos. Com a revolução industrial aparece um novo fenómeno que vai mudar o ambiente, com a emissão de gases para a atmosfera e cada vez mais consumo dos combustíveis fósseis.

Fig.1 - Aquecimento global 

Reflexão: 
    O Homem com as novas tecnologias tem vindo a “estragar” o planeta, tem emitido cada vez mais gases poluentes para a atmosfera o que provoca mudanças climáticas no planeta. Estas mudanças que o Homem está a gerar podem vir mesmo a acabar com a vida na Terra.


Fonte:
http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRXwhBMvh7qAgeBC0KreNOrsOGUpbtoBo9jS9C5466kqFBDF_LeYw

quinta-feira, 10 de março de 2011

Aparecimento, evolução e expansão do Homem











Reflexão:
    Estes dois vídeos ajudaram-nos imenso a desenvolver os nossos conceitos de aparecimento, evolução e expansão do Homem, pois demonstram-nos todas as características da espécie hominídeo presentes e descobertas na Terra. Cada hominídeo foi diferente ao longo destes milhares de anos, cada um apresentou uma novo objecto ou uma nova produção, uns aprenderam a caçar outros aprenderam a atear o fogo.
    Concluindo, estes vídeos são realmente fabulosos e muito completos.

Fonte:

segunda-feira, 7 de março de 2011

Teriam os dinossauros resistido à mudança climática?

    '' Uma radical mudança climática há 70 milhões de anos pode ajudar a explicar as transformações vividas com o fim do período Cretáceo e o desaparecimento dos grandes dinossauros, segundo parecem indicar fósseis encontrados na Amazônia peruana.
"Com esta descoberta mostramos o que os cientistas vinham propondo há tempos: não foi o meteorito de Iucatã que extinguiu as espécies, mas a extinção tinha começado antes", explicou à Agência Efe Klaus Hönninger, diretor do Museu Paleontológico Meyer-Hönninger, que fica em Chiclayo (norte do Peru).
Hönninger se refere aos fósseis encontrados em camadas de vários rios da Amazônia peruana, local que nos últimos tempos revela segredos animais, botânicos, arqueológicos e, agora, paleontológicos.
Por precaução, o cientista se nega a revelar a localização exata das camadas estudadas e se limita a indicar que ficam nas bacias dos rios Ucayali e Huallaga, pois quer evitar a aparição de oportunistas e depredadores.
A teoria mais aceita para explicar a grande extinção que houve no período Cretáceo até o momento era a proposta pelo prêmio Nobel Luis Álvarez, que defendia que o impacto de um meteorito em Iucatã (México) há 65 milhões de anos provocou a extinção de boa parte da fauna e da flora do planeta, o que levou à passagem da era dos grandes dinossauros à dos mamíferos.
Segundo assinalou Hönninger, porém, esta teoria tem um ponto falho: como explicar que perante uma catástrofe desta dimensão algumas espécies sobreviveram enquanto outras foram extintas? Movidos por essa inquietação, os cientistas do museu Meyer-Hönninger começaram a percorrer desde novembro as bacias de vários rios da Amazônia peruana em busca de camadas pertencentes àquela remota era geológica. (...) ''

Fig.1- Dinossauro

    Continuação, clique  ---> Noticia

Reflexão:
     Esta notícia é interessante porque leva-nos a pensar que actualmente as várias teorias são recompostas e alteradas por outras teorias, até ao presente a teoria em foco para o desaparecimento dos dinossauros foi a queda do meteorito, nesta noticia verifica-se uma nova teoria do desaparecimento dos dinossauros, as mudanças climáticas
     Com esta descoberta, pode-se demonstrar que no fim do período Cretácico o planeta viveu uma rigorosa mudança climática que antes do impacto do meteorito já poderia ter começado a extinção de muitas espécies.






Fonte:http://noticias.terra.com.br/noticias/0,,OI4975726-EI188,00-Teriam+os+dinossauros+sucumbido+a+mudanca+climatica.html

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Mudanças ambientais na Historia da Terra e evolução da espécie humana

    Regressão marinha – recuo do mar em relação à linha de costa.

Fig.1 - Regressão Marinha



    Transgressão marinha – avanço do mar em relação à linha de costa, passando o território onde estava a faixa litoral.

Fig.2 - Transgressão Marinha

     Transgressão marinha - Sequência estratigráfica normal ou positiva


     Regressão marinha - Sequências sedimentares negativas ou  inversas

     Terraços marinhos – Nível de praia mais elevado que correspondem a vestígios de antigas praias.



     Terraços fluviais – zona elevada em relação ao novo leito originando degraus de depósitos.

Fig.3 - Terraços fluviais 

        Nível de base – É a menor cota que o fluxo de água atinge.


Reflexão:
        Ao longo dos anos tem-se verificado no planeta Terra, transgressão e regressão marinha e fluviais, respectivamente uma avanço do mar a outra o recuo do mar. Estas transições deixam ''marcas'' que se verificam como terraços.  
        Por último o nível da base apresenta uma informação importante neste tópico  que é a cota que o fluxo da água atinge nesta sequências.

Fonte:http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRE7nPP9qBIS1VcNtXS6H1UpSy8Tkrmobzzj3_mifHr8FtPETSA
http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRuTGROILZDeUt_y3cePKwHq8dsDUFOq26GlHxKesmfXQCwUgjU
http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcS4h2CjQi3mqPeVdRA7Mnq7OLjmarA3aX0slLfdRy9ZVZWyMia-xg



terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Mecanismos que influenciam as variações climáticas

          O clima terrestre oscila de um forma natural entre tempos mais quentes e mais frios, apesar das alterações climáticas ser um dos fenómenos mais difíceis de explicar.
          Existem períodos glaciares e períodos interglaciários, sendo os movimentos litosféricas a principal explicação para os períodos de glaciação.
          A energia solar que incide na Terra (principalmente nos pólos) é suficiente para gerar glaciações, interglaciações e períodos intermédios.
          Há estudos que anunciam as mudanças climáticas ao nível da geometria da orbita terrestre.

Fig.1- Terra


Reflexão: 
           Como podemos ver a Terra é um planeta instável no que se refere ao clima, isto é, tanto é quente como é gelado (glaciações). Apesar de ser um acontecimento conhecido é difícil de explicar.


Fonte: http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSxnIgdIP56Nm4lG07TS2MAm2P2H2njm-0K-o-8d5m2xn5Zg50Tvg

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Glaciares

                Glaciares: são massas de gelo que se originam à superfície terrestre devido à acumulação, compactação e recristalização da neve.
              
                Nevado: neve cristalizada de aspecto granular, mais compacta e com maior densidade que os cristais de neve. O nevado em massa sólido forma o gelo glaciário

                Calotes polares ou inlandsis: grandes massas de gelo que cobrem o relevo sobre o qual se depositaram.

Fig.1- Calote Polar
               
              Icebergue: grande massa de gelo que atinge o mar, ficando a flutuar. Nos dias de hoje existem duas grandes calotes polares, estas estão situadas na Gronelândia e na região da Antárctida.

Fig.2-Icebergue
               
               Glaciares de montanha: massas de gelo que não cobrem por completo a topografia da região, estando limitadas por paredes rochosas escarpadas. Dos glaciares de montanha podemos reconhecer o glaciar de vale ou alpino e o glaciar de circo ou circo.
            
                O glaciar de circo é uma depressão funda em forma de anfiteatro localizada no topo das montanhas. O lado a juzante apresenta-se cortado e é normalmente a zona de origem de um glaciar de montanha. Quando o gelo desaparece pode ocorrer nesses locais a formação de um lago (lago de circo).


 
Fig.3- Lago de circo


                                                      Fig.4- Glaciar de circo                                                                                  


         O glaciar de vale apresenta na zona de cabeceira uma depressão em forma de anfiteatro, rodeada por vertentes muito íngremes, que constituem áreas de acumulação de neve que vão alimentar as línguas glaciárias que se deslocam ao longo de um vale.     

Fig.5 Glaciar de vale

            Ablação: devido a acção da gravidade desde as zonas de acumulação, onde o nevado se acumula até as zonas onde se verifica o seu desgaste. Nesta zona, o corpo glaciar pode desaparecer como resultado da fusão, da evaporação ou da fragmentação de blocos de gelo. À medida que decorre o deslocamento do glaciar originam-se algumas tensões que provocam fendas superficiais perpendiculares à língua glaciária denominadas crevasses.
             

Rochas aborregadas: saliências rochosas do leito glaciário que ficam arredondas pela acção modeladora do glaciar.

Torrente subglaciária: corrente de água que se apresenta num glaciar de montanha.

Tilitos: rocha sedimentar resultante da compactação e cimentação de sedimentos .

Blocos erráticos: blocos de grandes dimensões que foram transportados por glaciares e que se encontram incluídos nos tilitos ou livres na superfície de terrenos de fraco declive.

Moreias: acumulações significativas de tilitos, de tal modo que numa região após o recuo do glaciar originam-se aspectos geomorfológicos.
             
             Dependendo da posição das moreias se localizam ao nível do vale glaciário, podemos considerar as moreias laterais, centrais, de fundo e frontais.
                


Reflexão:
                Para que surja um glaciar numa região, é necessário que a precipitação nival nos meses mais frios seja muito abundante, e desse modo supera a quantidade daquela que se funde no Verão. Na actualidade a formação de glaciares dá-se em zonas de baixa (polares) altitude e zonas de elevada altitude como em certas regiões montanhosas.




Fonte: