segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Limite K-T

          O Limite K-T foi uma extinção em massa, ocorrida á cerca de 65,5 milhões de anos, que marcou o fim do período Cretácico  e o início do período Terciário. Este acontecimento teve um grande impacto na biodiversidade da Terra e extinguiu grandes grupos de seres vivos da época, incluindo os dinossauros e outros répteis. O registo estratigráfico mostra que o desaparecimento  das espécies que se extinguiram coincide com um limite estratigráfico, denominado Limite K-T.
          Diversas teorias tentam explicar a extinção K-T, sendo que a mais aceite, actualmente, é a colisão de um asteróide com a Terra.
Fig.1 - Limite K-T

Reflexão:
      Ao nosso ver, o limite K-T é um marco da história muito importante do passado, regista-se que nesta época ocorreu uma grande e revolucionária extinção de um dos grupos de seres vivos mais importantes da história da Terra, os dinossauros. Esta  grande extinção foi provocada por uma suposta colisão de um asteróide com a Terra.


Fonte:http://wapedia.mobi/pt/Extin%C3%A7%C3%A3o_K-T
http://christian.nicollet.free.fr/page/limiteK-T/KT.html

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Jurássico e Cretácico


Trabalho realizado por: Guilherme Costa, Luis Correia e Miguel Coelho

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Os 10 maiores desastres naturais da Terra

Os maiores desastres naturais da Terra ------» clique
                                              Leg.1-Terramoto
Reflexão :
           O planeta Terra e a força da Natureza são fenómenos espantosos, a sua relação cria uma força capaz de devastar toda a biodiversidade existente na Terra. Um exemplo de uma força da natureza é o mar, pode ser belo, intenso, sonhador... Mas por vezes o mar é assustador, imenso. É uma força que não se pode controlar. O mesmo acontece com as outras forças podem ser calmas e inspiradoras, mas de um momento para o outro podem se tornar o maior desastre natural da Terra.



terça-feira, 30 de novembro de 2010

Rochas Peculiares (Komatiitos)

        Os komatiitos são rochas ígneas formadas a altas pressões e temperaturas. Atualmente próximo a superfície tais condições são impossíveis, mas no Arqueano deveria ser comum este tipo de rocha, uma vez que o planeta era muito mais quente e possuía pressões maiores e todos os komatiitos são desta época.


                                                          Fig.1-Komatiitos


Reflexão:
         O importante a referir sobre os komatiitos é que são rochas ígneas, pois são formadas a altas pressões e temperaturas. No Arqueano os komatiitos eram um tipo de rocha comum à superfície.


Fonte:http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/paleontologia/arqueano.php

domingo, 28 de novembro de 2010

Os Fósseis


Reflexão:
            Os fósseis são vestígios muito importantes na história da Terra. São definidos como resto de animais, vegetais ou vestígios da sua actividade preservados no registo geológico.
            O fóssil esta preservado maioritariamente nas rochas sedimentares e através do principio da identidade paleontológica servem para medir a idade relativa das rochas em que os respectivos fósseis estão inseridos.
            Concluindo, o fóssil é um elemento importante na medição da idade da Terra.   



Fonte:http://www.youtube.com/watch?v=Fq-zWtIUVuA

sábado, 27 de novembro de 2010

Discordância angular, varvitos e colunas litostratigráficas

       Discordância angular: Camadas que foram dobradas por acção das forças, onde por cima assentam, mais tarde, camadas horizontais. A zona da divisão ente a camada dobrada e a camada horizontal chama-se discordância angular.
                                       Fig.1-Discordância angular

       Varvitos: São depósitos sobre os quais se fazem estudos e determina-se a datação de algumas formações geológicas.
       Os varvas é um método utilizado para períodos da história mais recente o que indica que para estudos mais profundos e do passado não serve.
                                         Fig.2-Varvitos
       
         Coluna litostratigráfica: Coluna onde estão colocados as diferentes unidades litostratigráficas da zona em estudo. Tem como objectivo a aplicação dos princípios litostratigráficos.


Reflexão: 
         Estes dados litostratigráficos permitem ao geólogo compreender melhor a história geológica de determinada zona. Quando numa zona existe uma discordância angular pode dizer-se que nessa zona houve uma interrupção nos processos de sedimentação.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Princípios litostratigráficos e biostratigráficos fundamentais

Princípios litostratigráficos


        Princípio da sobreposição: Os estratos do topo são os mais recentes de todos, ou seja, quanto mais no topo mais recente.
                   
                             Fig.1-Exemplo do princípio da sobreposição de estratos

       Princípio da horizontalidade: Os estratos são, em regra, expostos em camadas horizontais.

       Princípio de intersecção: Um filão em qualquer outra intrusão é mais recente que as rochas que atravessam.

       Princípio da inclusão: Qualquer rocha que tem elementos de outra rocha preexistente, essa rocha e mais recente.
                    Fig.2-Exemplo de um princípio de inclusão e de intersecção.

         Princípio da continuidade lateral: Um estrato tem sempre a mesma idade ao longo de toda a sua extensão. 
                          Fig.3-Exemplo do princípio da continuidade lateral

Princípio Biostratigráfico
            
           Princípio da identidade paleontológica- Admite que, nos estratos, os grupos de fósseis surgem numa ordem definida, podendo reconhecer-se um determinado período de tempo geológico pelas características dos fósseis. Às camadas que possuem o mesmo conjunto de fósseis de idade pode ser atribuída a mesma idade.
                        Fig.4-Exemplo do principio da identidade paleontológica 


Reflexão:
           Estes princípios todos servem para determinar a idade relativa das rochas. Mesmo agora parecendo princípios muito lógicos mas que no passado eram bastante menos lógicos, eram definições bastante importantes. 



Fonte:http://tiraduvidas.webnode.com/a-medida-do-tempo-geologico-e-a-idade-da-terra/

         

sábado, 20 de novembro de 2010

A medida do tempo e a História da Terra

          Relógios geológicos: permite estabelecer relações temporais entre os vários processos geológicos. Através destes “relógios”, podemos estabelecer datações “relativas” ou datações que permitem atribuir uma idade numérica, e que são chamadas de radiométricas.

          Estratigrafia: a estratigrafia tem por objectivo organizar o conhecimento geológico através da caracterização de um conjunto de materiais geológicos, estabelecendo relações geológicas entre diferentes regiões, com vista à reconstituição de uma história geológica.

                                          Fig.1- Um tipo de relógio geológico




“Relógios” sedimentológicos''

            Litostratigrafia: subdisciplina da estratigrafia que tem por fim a descrição e organização sistemática das rochas da crusta terrestre.

            Unidades litostratigráficas: são unidades estabelecidas a partir das características litológicas macroscópicas (mineralógicas e texturais).

            Formação: esta unidade litostratigráfica corresponde a um estrato ou a uma sequência de estratos que apresentam características litológicas, identificadas quer ao nível de um afloramento, quer através de uma sondagem.
                                   Fig.2- Um tipo de relógio sedimentológico

Reflexão: 
        Para conseguir medir o tempo e a história da Terra os geólogos criaram relógios geológicos e a estratigrafia para dividir os diferentes materiais geológicos. 
         Os métodos de datação baseados na cronologia relativa, quer a partir de dados de natureza sedimentológica (“relógios” sedimentológicos) quer de natureza paleontológica (“relógios” paleontológicos), permitem situar um determinado acontecimento geológico relativamente ao presente.


sábado, 13 de novembro de 2010

Vulcão Merapi já fez 240 mortos na Indonésia

       O balanço da erupção do vulcão Merapi na Indonésia, que começou a 26 de Outubro, ascende a 240 mortos, informou este sábado fonte dos serviços de socorro.
      "O balanço da erupção do Merapi subiu para 240 mortos. Cerca de 390 mil pessoas foram obrigadas a deixar as suas casas", disse a fonte.
       O balanço anterior dava conta de 204 mortos e 380 mil pessoas desalojadas.
                                          Leg.1-Desastre no Merapi

Reflexão:
        A força da Natureza é realmente devastadora e impressionante, a erupção do vulcão Merapi ''matou'' 240 mortos e um total de 390 mil pessoas ficaram sem casa, imagine agora o total de área afectada pelo vulcão. A actividade e a força dos vulcões são realmente fascinantes. 

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Formação de grandes estruturas geológicas

         Conhece-se hoje, que as cadeias de montanhas e outras estruturas geológicas estão em constante movimento. Estes movimentos vão perdendo intensidade ao longo do tempo, até porque algumas estruturas vão desaparecendo com o tempo.
                                             Leg.1-Estrutura geológica

Dorsais oceânicas
            Zona de pequeno relevo, existente no fundo oceânico. Nesta zona ocorre um limite divergente, o que provoca o expandimento oceânico.
                                               Leg.2-Dorsal Médio-oceânica

Acreção oceânica
            Afastamento progressivo de litosfera oceânica, o que permite a formação de uma nova litosfera oceânica, sendo este fenómeno muito lento.


Falhas transformantes
             Ocorre o deslocamento entre dois segmentos da dorsal, segmento este que não varia. Mas quando o deslocamento se realiza em sentidos contrários, formam-se sismos.

                                                      Leg.3-Falhas transformantes

Arco insular
            Tipo de relevo oceânico onde ocorrem fenómenos sísmicos e vulcânicos. Consiste num conjunto de alinhamento de ilhas vulcânicas associadas a uma fossa.
                                                 Leg.4-Arco insular

Bacias sedimentares
           Uma bacia sedimentar corresponde a uma depressão topográfica, ocupando por vezes áreas muito vastas na crusta terrestre. Estas depressões são preenchidas por depósitos constituídos, essencialmente, por rochas sedimentares, embora possam também existir rochas vulcânnicas.
                                                        Leg.5-Bacia Sedimentar

Cadeias Montanhosas
             Sempre que o processo de de convergência de placas  não é equilibrado por um processo de suducção total, passam a existir esforços compressivos, levando à ocorrência de processos de deformação continuar a ocorrer, obtém-se uma verdadeira cadeia de montanhas.
Leg.6-Formação de cadeias montanhosas








Reflexão:
          Grandes estruturas geológicas como as cadeias montanhosas sempre despertaram o interesse dos geólogos, a tectónica de placas ajudou a melhor compreender a formação destas grandes estruturas. Os fundos oceânicos tem um papel muito importante na geologia pois nestes locais a erosão e praticamente inexistente, daí os relevos serem reveladores de intensa actividade geológica.
          Um dos relevos mais interessantes dos fundos oceânicos são as dorsais oceânicas. Ao nível das dorsais oceânicas podemos observar um conjunto de falhas transversais que originam uma serie de interrupções denominadas de falhas transformantes.




Fonte: http://espaconaturaltocolando.blogspot.com/2010/04/estruturas-geologicas-e-rochas.html
          http://www.laalianzadegaia.com/energia_interna.html





sexta-feira, 29 de outubro de 2010

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

A convecção e os movimento das placas litosféricas

       Existem dois processos de transferência de calor do interior da terra para a superfície que são:

       -Condução litosférica

       -Convecção



       Actualmente já é possível confirmar a existência de células de convecção ao nível do manto através da tomografia sísmica.
       A tomografia sísmica usa registos sísmicos digitais para a construção de imagens do interior da Terra. Este processo inicia-se com a localização e caracterização de um conjunto de sismos significativos. Com este método foi possível identificar variações laterais no interior do manto.

                  
                                                                                           
    Reflexão: 
           A condução litosférica e a convecção são dois mecanismos completamente diferentes. A condução litosférica consiste no mecanismo pelo qual o calor é transferido na litosfera, de zonas de mais alta temperatura para mais baixas. A convecçao consiste num fluido quente que dilata e ascende a superfície por ser menos denso que o meio. Depois da sua ascensão o fluido baixa a sua temperatura, aumentando assim a sua densidade o que faz com que este se baixe.


                           



quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Tectónica de placas

         A teoria da tectónica de placas consiste na ideia que a camada mais superficial da terra (litosfera), esta divididas em várias placas (placas litosféricas) que se movem umas em relação às outras.
Estas placas estão unidas, e a zona em que se unem chama-se limites entre placas.

Há três tipos de limites de placa: 
  Limites divergentes 
  Limites convergentes 
  Limites transformantes

Leg.1-Dinâmica terrestre


Campos magnéticos

          O campo magnético da Terra é formado pelo gigantesco magma liquido de materiais metálicos existentes no centro da Terra, e que estabelece com o exterior atmosférico uma linha de orientação geo-magnética e electromagnética de norte-sul, com o nosso planeta. 

                                                   Leg.2-Campo magnético terrestre
Paleomagnetismo

             Basicamente o paleomagnetismo é o que estuda o campo magnético das rochas, isto serve para avaliar as mudanças do campo magnético da Terra e também para estudar a movimentação dos continentes.
Existem dois tipos de polaridade: polaridade normal e polaridade inversa.

Leg.3-Representação da polaridade da Terra





Reflexão: 
         A teoria da tectónica de placas traz muita ajuda para compreender os fenómenos antes acontecidos na terra. Apesar de existirem ainda algumas controvérsias esta teoria apresenta vários argumentos lógicos, que nos mostram que os continentes tiveram antes ligados.
         Nas fronteiras das placas existem limites, limites estes que podem ser divergentes, convergentes ou transformantes. O motor que comanda todos estes movimentos é o calor interno da terra (movimentos de convecção)
         Esta teoria da tectónica de placas explica, ao contrário do que disse wegner, que são as placas que se movem e não os continentes.


Fonte: http://domingos.home.sapo.pt/tect_placas_6.html  
         http://sites.google.com/site/geologiaebiologia/tect%C3%B3nica-de-placas/paleomagnetismo




    



domingo, 17 de outubro de 2010

Fotografia Panorâmica

           Foto panorâmica é uma vista inteira a determinado local. É uma imagem que tem um campo de visão igual ou superior ao campo da visão humana.

Leg.1-Foto panorâmica
                                  Fotografia da autoria de Guilherme Costa & Luis Miguel & Miguel Coelho 

Regra dos Terços

         Regra dos Terços é uma técnica utilizada na fotografia para se obter melhores resultados. Para utilizá-la deve-se dividir a fotografia em 9 quadros, traçando 2 linhas horizontais e duas verticais imaginárias, e posicionando nos pontos de cruzamento o assunto que se deseja destacar para se obter uma foto equilibrada.

Leg.1-Fotografia normal

Leg.2-Fotografia com a aplicação da regra dos terços
Fotos da autoria de Luís Miguel & Guilherme Costa & Miguel Coelho

Macrofotografia

        A macrofotografia é um ramo da fotografia voltada aos pequenos objetos, mostrando aos nossos olhos detalhes muita vezes invisíveis a olho nu, sendo provavelmente este um dos motivos do seu encanto.


                                          Leg.1-Exemplo de uma macrofotografia 
                             Fotos da autoria de Guilherme Costa & Luís Miguel & Miguel Coelho

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Exercício sobre a Teoria da Deriva dos Continentes

Clique no link


http://tuta.no.sapo.pt/cn7/placas.htm

Teoria da Deriva Dos Continentes

Foi em 1912 que o meteorologista alemão Alfred Wegener apresentou uma teoria sobre a mobilidade dos continentes, denominada de “Teoria da Deriva dos Continentes”. Segundo aquele cientista, há 225 milhões de anos, os continentes estavam reunidos num único super-continente, a Pangea (do grego: todas as terras), rodeado pelo oceano Pantalassa. A Pangea começou depois a fragmentar-se, individualizando continentes que se movimentaram ate à posição que actualmente ocupam.
    




            Argumentos de Wegener 


Argumentos Geológicos e Morfológicos


        Os continentes encaixam entre si como um puzzle, sendo mais evidente entre as costas Oeste de África e Este da América do Sul. Wegener citou também a existência de cinturas de montanhas dobradas similares em várias regiões do Globo, o que o levou a pensar numa continuidade entre os continentes no passado.
                 
Leg.1-Azona a vermelho representa a continuidade das cordilheiras montanhosas.


       
Leg.2-A figura representa o ajuste, actual, da linha de costa do continente da América do Sul com o continente de África. Com a cor roxa representam-se as estruturas geológicas e rochas tipo perfeitamente idênticas. 

Argumentos Paleontológicos


Fósseis da mesma espécie foram encontradas em locais que distam milhares de quilómetros e estão actualmente separados por oceanos. É pouco provável que estes seres vivos pudessem ter percorrido estas elevadas distancias.
           
Leg.3-Esquema mostrando a distribuição geográfica de fósseis de animais e plantas no supercontinente da Pangea.


Argumentos Paleoclimáticos


O estudo dos climas antigos trouxe algumas surpresas. Os sedimentos glaciares, que só se formam a altas latitudes e baixas temperaturas, foram encontrados em zonas como África do Sul e a América do Sul. Isto indica que estes continentes já estiveram a latitudes próximas do pólo sul e que entretanto se afastaram, mantendo os registos nas rochas.
Leg.4-Na África do Sul, os traços desta glaciação foram intensamente estudados sendo possível, em certos locais, determinar a direcção do movimento do gelo através das estrias por ele efectuadas na superfície das rochas.



Fonte:http://sites.google.com/site/geologiaebiologia/tect%C3%B3nica-de-placas
           http://domingos.home.sapo.pt/tect_placas_1.html