terça-feira, 30 de novembro de 2010

Rochas Peculiares (Komatiitos)

        Os komatiitos são rochas ígneas formadas a altas pressões e temperaturas. Atualmente próximo a superfície tais condições são impossíveis, mas no Arqueano deveria ser comum este tipo de rocha, uma vez que o planeta era muito mais quente e possuía pressões maiores e todos os komatiitos são desta época.


                                                          Fig.1-Komatiitos


Reflexão:
         O importante a referir sobre os komatiitos é que são rochas ígneas, pois são formadas a altas pressões e temperaturas. No Arqueano os komatiitos eram um tipo de rocha comum à superfície.


Fonte:http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/paleontologia/arqueano.php

domingo, 28 de novembro de 2010

Os Fósseis


Reflexão:
            Os fósseis são vestígios muito importantes na história da Terra. São definidos como resto de animais, vegetais ou vestígios da sua actividade preservados no registo geológico.
            O fóssil esta preservado maioritariamente nas rochas sedimentares e através do principio da identidade paleontológica servem para medir a idade relativa das rochas em que os respectivos fósseis estão inseridos.
            Concluindo, o fóssil é um elemento importante na medição da idade da Terra.   



Fonte:http://www.youtube.com/watch?v=Fq-zWtIUVuA

sábado, 27 de novembro de 2010

Discordância angular, varvitos e colunas litostratigráficas

       Discordância angular: Camadas que foram dobradas por acção das forças, onde por cima assentam, mais tarde, camadas horizontais. A zona da divisão ente a camada dobrada e a camada horizontal chama-se discordância angular.
                                       Fig.1-Discordância angular

       Varvitos: São depósitos sobre os quais se fazem estudos e determina-se a datação de algumas formações geológicas.
       Os varvas é um método utilizado para períodos da história mais recente o que indica que para estudos mais profundos e do passado não serve.
                                         Fig.2-Varvitos
       
         Coluna litostratigráfica: Coluna onde estão colocados as diferentes unidades litostratigráficas da zona em estudo. Tem como objectivo a aplicação dos princípios litostratigráficos.


Reflexão: 
         Estes dados litostratigráficos permitem ao geólogo compreender melhor a história geológica de determinada zona. Quando numa zona existe uma discordância angular pode dizer-se que nessa zona houve uma interrupção nos processos de sedimentação.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Princípios litostratigráficos e biostratigráficos fundamentais

Princípios litostratigráficos


        Princípio da sobreposição: Os estratos do topo são os mais recentes de todos, ou seja, quanto mais no topo mais recente.
                   
                             Fig.1-Exemplo do princípio da sobreposição de estratos

       Princípio da horizontalidade: Os estratos são, em regra, expostos em camadas horizontais.

       Princípio de intersecção: Um filão em qualquer outra intrusão é mais recente que as rochas que atravessam.

       Princípio da inclusão: Qualquer rocha que tem elementos de outra rocha preexistente, essa rocha e mais recente.
                    Fig.2-Exemplo de um princípio de inclusão e de intersecção.

         Princípio da continuidade lateral: Um estrato tem sempre a mesma idade ao longo de toda a sua extensão. 
                          Fig.3-Exemplo do princípio da continuidade lateral

Princípio Biostratigráfico
            
           Princípio da identidade paleontológica- Admite que, nos estratos, os grupos de fósseis surgem numa ordem definida, podendo reconhecer-se um determinado período de tempo geológico pelas características dos fósseis. Às camadas que possuem o mesmo conjunto de fósseis de idade pode ser atribuída a mesma idade.
                        Fig.4-Exemplo do principio da identidade paleontológica 


Reflexão:
           Estes princípios todos servem para determinar a idade relativa das rochas. Mesmo agora parecendo princípios muito lógicos mas que no passado eram bastante menos lógicos, eram definições bastante importantes. 



Fonte:http://tiraduvidas.webnode.com/a-medida-do-tempo-geologico-e-a-idade-da-terra/

         

sábado, 20 de novembro de 2010

A medida do tempo e a História da Terra

          Relógios geológicos: permite estabelecer relações temporais entre os vários processos geológicos. Através destes “relógios”, podemos estabelecer datações “relativas” ou datações que permitem atribuir uma idade numérica, e que são chamadas de radiométricas.

          Estratigrafia: a estratigrafia tem por objectivo organizar o conhecimento geológico através da caracterização de um conjunto de materiais geológicos, estabelecendo relações geológicas entre diferentes regiões, com vista à reconstituição de uma história geológica.

                                          Fig.1- Um tipo de relógio geológico




“Relógios” sedimentológicos''

            Litostratigrafia: subdisciplina da estratigrafia que tem por fim a descrição e organização sistemática das rochas da crusta terrestre.

            Unidades litostratigráficas: são unidades estabelecidas a partir das características litológicas macroscópicas (mineralógicas e texturais).

            Formação: esta unidade litostratigráfica corresponde a um estrato ou a uma sequência de estratos que apresentam características litológicas, identificadas quer ao nível de um afloramento, quer através de uma sondagem.
                                   Fig.2- Um tipo de relógio sedimentológico

Reflexão: 
        Para conseguir medir o tempo e a história da Terra os geólogos criaram relógios geológicos e a estratigrafia para dividir os diferentes materiais geológicos. 
         Os métodos de datação baseados na cronologia relativa, quer a partir de dados de natureza sedimentológica (“relógios” sedimentológicos) quer de natureza paleontológica (“relógios” paleontológicos), permitem situar um determinado acontecimento geológico relativamente ao presente.


sábado, 13 de novembro de 2010

Vulcão Merapi já fez 240 mortos na Indonésia

       O balanço da erupção do vulcão Merapi na Indonésia, que começou a 26 de Outubro, ascende a 240 mortos, informou este sábado fonte dos serviços de socorro.
      "O balanço da erupção do Merapi subiu para 240 mortos. Cerca de 390 mil pessoas foram obrigadas a deixar as suas casas", disse a fonte.
       O balanço anterior dava conta de 204 mortos e 380 mil pessoas desalojadas.
                                          Leg.1-Desastre no Merapi

Reflexão:
        A força da Natureza é realmente devastadora e impressionante, a erupção do vulcão Merapi ''matou'' 240 mortos e um total de 390 mil pessoas ficaram sem casa, imagine agora o total de área afectada pelo vulcão. A actividade e a força dos vulcões são realmente fascinantes. 

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Formação de grandes estruturas geológicas

         Conhece-se hoje, que as cadeias de montanhas e outras estruturas geológicas estão em constante movimento. Estes movimentos vão perdendo intensidade ao longo do tempo, até porque algumas estruturas vão desaparecendo com o tempo.
                                             Leg.1-Estrutura geológica

Dorsais oceânicas
            Zona de pequeno relevo, existente no fundo oceânico. Nesta zona ocorre um limite divergente, o que provoca o expandimento oceânico.
                                               Leg.2-Dorsal Médio-oceânica

Acreção oceânica
            Afastamento progressivo de litosfera oceânica, o que permite a formação de uma nova litosfera oceânica, sendo este fenómeno muito lento.


Falhas transformantes
             Ocorre o deslocamento entre dois segmentos da dorsal, segmento este que não varia. Mas quando o deslocamento se realiza em sentidos contrários, formam-se sismos.

                                                      Leg.3-Falhas transformantes

Arco insular
            Tipo de relevo oceânico onde ocorrem fenómenos sísmicos e vulcânicos. Consiste num conjunto de alinhamento de ilhas vulcânicas associadas a uma fossa.
                                                 Leg.4-Arco insular

Bacias sedimentares
           Uma bacia sedimentar corresponde a uma depressão topográfica, ocupando por vezes áreas muito vastas na crusta terrestre. Estas depressões são preenchidas por depósitos constituídos, essencialmente, por rochas sedimentares, embora possam também existir rochas vulcânnicas.
                                                        Leg.5-Bacia Sedimentar

Cadeias Montanhosas
             Sempre que o processo de de convergência de placas  não é equilibrado por um processo de suducção total, passam a existir esforços compressivos, levando à ocorrência de processos de deformação continuar a ocorrer, obtém-se uma verdadeira cadeia de montanhas.
Leg.6-Formação de cadeias montanhosas








Reflexão:
          Grandes estruturas geológicas como as cadeias montanhosas sempre despertaram o interesse dos geólogos, a tectónica de placas ajudou a melhor compreender a formação destas grandes estruturas. Os fundos oceânicos tem um papel muito importante na geologia pois nestes locais a erosão e praticamente inexistente, daí os relevos serem reveladores de intensa actividade geológica.
          Um dos relevos mais interessantes dos fundos oceânicos são as dorsais oceânicas. Ao nível das dorsais oceânicas podemos observar um conjunto de falhas transversais que originam uma serie de interrupções denominadas de falhas transformantes.




Fonte: http://espaconaturaltocolando.blogspot.com/2010/04/estruturas-geologicas-e-rochas.html
          http://www.laalianzadegaia.com/energia_interna.html