sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Mudanças ambientais na Historia da Terra e evolução da espécie humana

    Regressão marinha – recuo do mar em relação à linha de costa.

Fig.1 - Regressão Marinha



    Transgressão marinha – avanço do mar em relação à linha de costa, passando o território onde estava a faixa litoral.

Fig.2 - Transgressão Marinha

     Transgressão marinha - Sequência estratigráfica normal ou positiva


     Regressão marinha - Sequências sedimentares negativas ou  inversas

     Terraços marinhos – Nível de praia mais elevado que correspondem a vestígios de antigas praias.



     Terraços fluviais – zona elevada em relação ao novo leito originando degraus de depósitos.

Fig.3 - Terraços fluviais 

        Nível de base – É a menor cota que o fluxo de água atinge.


Reflexão:
        Ao longo dos anos tem-se verificado no planeta Terra, transgressão e regressão marinha e fluviais, respectivamente uma avanço do mar a outra o recuo do mar. Estas transições deixam ''marcas'' que se verificam como terraços.  
        Por último o nível da base apresenta uma informação importante neste tópico  que é a cota que o fluxo da água atinge nesta sequências.

Fonte:http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRE7nPP9qBIS1VcNtXS6H1UpSy8Tkrmobzzj3_mifHr8FtPETSA
http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRuTGROILZDeUt_y3cePKwHq8dsDUFOq26GlHxKesmfXQCwUgjU
http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcS4h2CjQi3mqPeVdRA7Mnq7OLjmarA3aX0slLfdRy9ZVZWyMia-xg



terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Mecanismos que influenciam as variações climáticas

          O clima terrestre oscila de um forma natural entre tempos mais quentes e mais frios, apesar das alterações climáticas ser um dos fenómenos mais difíceis de explicar.
          Existem períodos glaciares e períodos interglaciários, sendo os movimentos litosféricas a principal explicação para os períodos de glaciação.
          A energia solar que incide na Terra (principalmente nos pólos) é suficiente para gerar glaciações, interglaciações e períodos intermédios.
          Há estudos que anunciam as mudanças climáticas ao nível da geometria da orbita terrestre.

Fig.1- Terra


Reflexão: 
           Como podemos ver a Terra é um planeta instável no que se refere ao clima, isto é, tanto é quente como é gelado (glaciações). Apesar de ser um acontecimento conhecido é difícil de explicar.


Fonte: http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSxnIgdIP56Nm4lG07TS2MAm2P2H2njm-0K-o-8d5m2xn5Zg50Tvg

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Glaciares

                Glaciares: são massas de gelo que se originam à superfície terrestre devido à acumulação, compactação e recristalização da neve.
              
                Nevado: neve cristalizada de aspecto granular, mais compacta e com maior densidade que os cristais de neve. O nevado em massa sólido forma o gelo glaciário

                Calotes polares ou inlandsis: grandes massas de gelo que cobrem o relevo sobre o qual se depositaram.

Fig.1- Calote Polar
               
              Icebergue: grande massa de gelo que atinge o mar, ficando a flutuar. Nos dias de hoje existem duas grandes calotes polares, estas estão situadas na Gronelândia e na região da Antárctida.

Fig.2-Icebergue
               
               Glaciares de montanha: massas de gelo que não cobrem por completo a topografia da região, estando limitadas por paredes rochosas escarpadas. Dos glaciares de montanha podemos reconhecer o glaciar de vale ou alpino e o glaciar de circo ou circo.
            
                O glaciar de circo é uma depressão funda em forma de anfiteatro localizada no topo das montanhas. O lado a juzante apresenta-se cortado e é normalmente a zona de origem de um glaciar de montanha. Quando o gelo desaparece pode ocorrer nesses locais a formação de um lago (lago de circo).


 
Fig.3- Lago de circo


                                                      Fig.4- Glaciar de circo                                                                                  


         O glaciar de vale apresenta na zona de cabeceira uma depressão em forma de anfiteatro, rodeada por vertentes muito íngremes, que constituem áreas de acumulação de neve que vão alimentar as línguas glaciárias que se deslocam ao longo de um vale.     

Fig.5 Glaciar de vale

            Ablação: devido a acção da gravidade desde as zonas de acumulação, onde o nevado se acumula até as zonas onde se verifica o seu desgaste. Nesta zona, o corpo glaciar pode desaparecer como resultado da fusão, da evaporação ou da fragmentação de blocos de gelo. À medida que decorre o deslocamento do glaciar originam-se algumas tensões que provocam fendas superficiais perpendiculares à língua glaciária denominadas crevasses.
             

Rochas aborregadas: saliências rochosas do leito glaciário que ficam arredondas pela acção modeladora do glaciar.

Torrente subglaciária: corrente de água que se apresenta num glaciar de montanha.

Tilitos: rocha sedimentar resultante da compactação e cimentação de sedimentos .

Blocos erráticos: blocos de grandes dimensões que foram transportados por glaciares e que se encontram incluídos nos tilitos ou livres na superfície de terrenos de fraco declive.

Moreias: acumulações significativas de tilitos, de tal modo que numa região após o recuo do glaciar originam-se aspectos geomorfológicos.
             
             Dependendo da posição das moreias se localizam ao nível do vale glaciário, podemos considerar as moreias laterais, centrais, de fundo e frontais.
                


Reflexão:
                Para que surja um glaciar numa região, é necessário que a precipitação nival nos meses mais frios seja muito abundante, e desse modo supera a quantidade daquela que se funde no Verão. Na actualidade a formação de glaciares dá-se em zonas de baixa (polares) altitude e zonas de elevada altitude como em certas regiões montanhosas.




Fonte:

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Estudantes filmam Terra da estratosfera

Dois universitários britânicos gravaram - do alto da estratosfera - um vídeo da Terra com um equipamento feito em casa ao custo de 350 libras, o equivalente a pouco menos R$ 1 mil.
Alex Baker e Chris Rose, estudantes de PhD da Universidade de Sheffield, usaram um balão de hélio para enviar a caixa de isopor com duas pequenas câmeras e um aparelho de GPS (localizador via satélite) a uma altitude de cerca de 37 mil metros.
O experimento custou menos de R$ 1 mil (Imagem: Alex Baker e Chris Rose)
Por causa das baixas temperaturas que a caixa teria que enfrentar, ela foi isolada com fita e eles incluíram uma pequena almofada de aquecimento.
Eles calculam que o balão tenha estourado a 37 mil metros de altitude, abrindo o paraquedas que permitiu a volta do equipamento intacto à Terra.
O experimento foi lançado no condado de Derbyshire e caiu três horas depois cerca de 160 quilômetros a sudeste de lá. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC. 
Fig.1- Estratosfera

Reflexão:
Estes dois universitários britânicos tiveram um ideia brilhante, gravaram da estratosfera a Terra, com o seu próprio equipamento conseguiram manter o balão intacto a um altitude de 37 mil metros, realmente realizaram um grande trabalho, da-mos os parabéns a estes universitários.